O Brasil centralizador
Por Joacir Dal Sotto *
O Brasil não anda nada bem. Na realidade desde do tempo da invasão portuguesa é que somos saqueados pelos centralizadores do poder. Foram feitas diversas constituições e cada vez mais aumenta o controle de cima para baixo.
Estamos em ano de eleições, mudaram a legislação trabalhista como se fossem deuses eleitos, que não ouvem mais seus eleitores. Discutem a mudança previdenciária sem ouvirem o trabalhador, na verdade todas as leis ou projetos aprovados nacionalmente são uma troca absurda de favores entre os políticos de Brasília.
Todos estão cansados ao perceberem que o pacto federativo não está sendo modificado. Diante os absurdos do Brasil é que existem movimentos debatendo a possibilidade de emancipação política e administrativa de diversas regiões.
Queremos um País ao Sul, um País no Sudeste ou talvez um País em São Paulo que é refém de Brasília, um País no Nordeste. Brasília é o câncer dos diversos povos que estão situados na América Portuguesa que é o Brasil.
Como sulistas, convocamos cada sulista para ser sócio do movimento O Sul é o Meu País. Carecemos de representatividade política, somos democráticos e pacíficos, temos décadas de luta pela causa e a autodeterminação dos povos é o direito que cultivamos para que o nosso objetivo seja alcançado.
* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro Curvas da Verdade e segundo secretário do movimento O Sul é o Meu País.
16 Comments
O problema é que o movimento o sul é meu país é fraco, desorganizado, e sem objetivos. Mesmo os nossos 3 estados fazendo parte de um pacto federativo que escraviza os estados e os seus moradores, o movimento nada faz para mudar essa realidade. Sinto dizer, mas gostaria muito de ver as regiões talvez não separadas do Brasil, mas com total independência do comando central dos corruptos de Brasília. Contudo se depender do fraco movimento o Sul é meu país, tenho certeza que o que espero nunca chegará. ?
Bom dia Márcio.
O Movimento é muito bem organizado dentro do possível para uma instituição que só possui voluntários.
Isto pode ser comprovado onde em 2016 e 2017 foram realizadas as maiores consultas populares da América, consultando mais de 900 mil pessoas em mais de 900 municípios do Sul.
Agora o objetivo é levar esta consulta para um Projeto de Lei nas Assembleias, a fim que esta mesma seja feita pelo TRE, para todos os sulistas.
Como disse Oliveira Viana: o Brasil é o país do provisório – “cujos congressistas se acham talentosos, e, então legislam sobre agricultura sem ouvir os agricultores, sobre indústria sem ouvir os industriais, sobre comércio sem ouvir os comerciantes, sobre bancos sem ouvir o banqueiros, sobre ensino sem ouvir os mestres, sobre direito sem ouvir os jurisconsultos, sobre militança sem ouvir os milicos. Está claro que só poderão acerta por acaso”
O Brasil é um corpo doente que clama pelo seu fim!
Na sua morte sacrificial parirá um novo rebanho de nações livres e prósperas.
Parabéns pela coerência acadêmica e imparcialidade. Só quem não sabe nada sobre a história sulista / paulista (até 1970 SP era “políticamente” Sul) ou é romântico, pode defender esse Estado criminoso. Sim, sem emoção, defendo a ideia de que o Brasil é um Estado criminoso, fundado e mantido criminosamente por instituições militares herdadas dos portugueses.
Pode ser legal, mas nos submetermos ao Estado brasileiro é no mínimo imoral.
Como foi a participação dos estados do sul (RS, SC PR, SP) na redação da atual constituição e suas nefastas consequencias?
– nós precisamos de mais divulgação do movimento aqui no norte do Paraná.
sou da região norte região desconhecido pra vcs , conheço a historia do povo sulista , essa separação q vc almejam, é, um tanto dificil mas não impossivel devido ao historico de lutas de vcs .
DARTAGNAN GORNISKI – Empresário
(paranaense)
“Primeiro temos que ter em mente que hoje, no Brasil, cada cidadão recolhe em média cerca de R$ 2 mil por mês em impostos (recolhimento bruto em impostos dividido pelo número de habitantes). É muito dinheiro. A Lapa, onde resido, com seus 45 mil habitantes, teria um recolhimento de absurdos R$ 90 milhões mensais. Se contarmos com apenas metade (quando o Sul for Independente), imaginando um corte de 50% nos impostos, a arrecadação cairá para R$ 45 milhões. Destes, 20% iriam para o governo federal. Sobrariam R$ 36 milhões por mês. Para se ter uma ideia, em 2014 a Lapa recebeu durante TODO o ano, R$ 12,4 milhões, o equivalente a R$ 1 milhão por mês. Ou seja, o simples fato de não dependermos de Brasília nos permitirá cortar em 50% os impostos e ainda ter disponível 36 vezes o valor que temos hoje”.*
*”O SUL É O MEU PAÍS” – Artigo no Jornal ‘A Tribuna Regional’, da Lapa. 08/2017.
A única coisa que me preocupo é que na hora de pedir apoio,a única instituição poderia fazer isso é a ONU,mas parece que ela só puxa o saco de quem já está no poder,veja o caso da Catalunha, quando precisaram de apoio oque a ONU fez? Apoiou a Espanha,e eu me pergunto aonde diabos foi parar a liberdade dos povos?
Pois é, eu tento entender a linguagem do colunista Sr.Joacir, mas confesso que não entendo. Este senhor posta artigos aos quais não domina. Meses atrás afirmou que o Reino Unido se tornara um país livre, quando da votação do Brexit. Livre? De que ou quem? Se a Inglaterra até hoje coloniza. Na época me manisfestei dizendo, pelo que colhi de informações, que muitos não entenderam a consulta e a prova é que hoje querem uma nova votação para o Brexit. Agora afirma “…desde do tempo da invasão portuguesa é que fomos saqueados…” Quem foi saqueado? Quando? Em 1500 ? Se for isso, o Brasil não existia nessa época. Se foi isso que o colunista quis se referir, considero um desconhecimento de causa a qual já me reportei a membros do Movimento. Pergunto: O Movimento O Sul é Meu País, é um movimento literário fictício ou uma disputa legal para separar-se do Brasil? Também já sugeri aos dirigentes do Movimento que apenas pessoas com alto conhecimento de causa se reportem nos artigos publicados aqui, se não, nos tornaremos apenas uma ilusão e chacota para outros.
Bom dia senhores sulistas!!
Dormindo como sempre?
Gostaria se vamos abraçar esta causa?
http://otambosi.blogspot.pt/2018/02/exercito-dobra-controle-na-fronteira.html
Já temos muitos problemas. E ainda Brasilia quere este troço?
Abraços.
GENTE!!
Estamos no meio de uma “guerra”. Uma “guerra” onde estão em jogo nossos valores, nossos sonhos, nossos projetos.
Estamos perante uma reforma da previdencia onde NINGUEM SABE DE QUE SE TRATA!!
Por exemplo, alguem sabe me dizer como vai ficar a aposentaduria dos membros do poder legislativo (deputados, senadores, estaduais, federais)?
Renan lembrou que o Michel se aposentou precocemente, aos 55 anos de idade, ganhando inicialmente R$ 48 mil de aposentadoria (atualmente ganha R$ 68 mil, “e acha que fez por merecer”. Parecendo um petralha emérito, Renan acusou Temer de não atualizar suas informações cadastrais junto ao Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, “para fazer depois de aprovar a reforma no Congresso”.
Vamos!! Para que temos o Whatsapp? Para mandar mensagens bobas? Como fizeram os pais da revolução americana?
Quem protestou para tirar Dilma, deixando Temer no lugar dela, na aposta INGÊNUA de que tudo iria melhorar, agora deve estar percebendo que cometeu um gigantesco erro de avaliação.
TIREMOS PROVEITO DESTA SITUAÇÃO.
TRABALHEMOS COM METAS, COMO FAZEM AS EMPRESAS!!
2020 LIVRES E PONTO.
BASTA DE ENROLAÇÃO, MEU DEUS!!
É verdade que estamos ávidos pela independência, mas temos que tomar alguns cuidados.
Nossa independência só pode ser feita pelos nosso próprios representantes, nossos parlamentares … ou seja, as Assembleias do PR, SC e RS.
Aí vêm uma outra questão: será que hoje nossos parlamentares declarariam a independência, como aconteceu na Catalunha (ainda não deu certo, mas fizeram a declaração)? Em minha opinião, não.
Então o meio é a pressão popular para que nossos parlamentares nos representem.
Em 2016 e 2017 o Movimento O Sul é o Meu País fez duas consultas populares para comprovar que sua proposta tem aceitação pela população sulista, e isto foi comprovado pois mais de 900 mil pessoas votaram em ambas consultas, e estas tiveram mais de 96% de aprovação.
O caminho agora é tornar esta consulta oficial, através do TRE. Mas para isto será necessário um Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Já estamos fazendo isto através do PLIP Plebisul, onde o recolhimento de assinaturas começou junto ao Plebisul 2017. Neste mesmo dia já atingimos a meta de assinaturas de pelo menos 1% dos eleitores, mas queremos ainda mais assinaturas, para pressionar ainda mais nossos parlamentares.
Temos como meta de finalizar o recolhimento de assinaturas em maio/2018, e depois marcar um dia para que o Projeto de Lei seja entregue aos presidentes das Assembleias dos 3 estados.
As guerras no Brasil
O filme O Destino de uma Nação, em que Winston Churchill é o personagem principal.
Aborda período muitíssimo delicado da História mundial, em particular do Reino Unido, onde Churchill passou a primeiro-ministro em 10/5/1940, quando Hitler já era séria ameaça. Este havia dominado alguns países do Leste Europeu e em abril daquele ano tomou a Dinamarca e a Noruega. No dia em que Churchill assumiu, a máquina de guerra nazista avançou sobre a Bélgica, a Holanda e a França. No norte francês encurralou parte importante do Exército britânico, que lá estava.
Churchill era personalidade controvertida, contestada mesmo dentro do seu partido. Sofreu fortes pressões para assinar acordo de paz com a Alemanha nazista, vacilou, mas seguiu em frente para enfrentar Hitler. Acabou por convencer o país e seu Parlamento de que esse era o caminho. E tomou decisões que retiraram a maior parte dos seus soldados que estavam na França.
Interessante o Parlamento britânico, onde os membros de sua Câmara dos Comuns esgrimem argumentos num recinto apertado, que incentiva o diálogo e o debate, e onde é preciso ser bom tribuno para ter prestígio. E mais: o primeiro-ministro sempre aparece para se explicar, sofre contestações e pode perder o cargo se receber voto de desconfiança.
O filme aborda questão de interesse nacional: o que fazer diante de Hitler. Mas para o Parlamento apoiar Churchill não vi ninguém brigando por cargos e verbas, como ocorre aqui, nesse presidencialismo de coalizão e de corrupção.
Repito. NÃO VI NINGUEM BRIGANDO POR CARGOS E VERBAS!!
Mas aqui, grandes questões de interesse nacional não recebem a devida atenção. Algumas tão sérias como uma guerra, ao comprometerem o destino desta nação.
A primeira, que mina a segurança pública, é similar até no uso de armamentos de grosso calibre, como os utilizados no roubo de carros-fortes. Segundo O Globo (12/2), em 2017 houve 108 desses roubos, cerca de um a cada três dias! Dessas e de outras armas vêm disparos que atingem gente que nada tem que ver com disputas dentro do exército da criminalidade e deste com policiais. O Atlas da Violência 2017, do Ipea, mostrou 59.080 (!) homicídios no Brasil em 2015, uma estatística de guerra, banalizada por falta de solução. Em comparação, nos oito anos em que mais se envolveram na Guerra do Vietnã os Estados Unidos perderam 58.220 soldados, segundo o seu governo.
Nesse cenário de guerra, entre as vítimas de homicídios no Brasil estão homens, mulheres e crianças que morrem por estar perto de tiroteios e, mesmo em casa ou mais longe, alcançadas por balas perdidas. Perdidos estão também nossos governantes, que, salvo exceções cada vez mais excepcionais, só ficam a marcar reuniões sobre o assunto, cujo resultado muitas vezes é só o de marcar outra reunião. É o que chamo de “reunite”. De providências concretas e eficazes, quase nada.
Outra guerra se dá no âmbito das finanças públicas, que na União e em vários Estados chegaram a situação lastimável devida à irresponsabilidade de políticos a distribuir benefícios populistas sem olhar custos, e sem enfrentar corporações de servidores e outros grupos de interesses totalmente distantes dos nacionais. O DESLEIXO ORÇAMENTARIO LULOPETISTA acabou por gerar a crise atual, em que o desemprego está perto de a 12% da força de trabalho, alcançando cerca de 12 milhões de pessoas, o que também aumenta a opção pela criminalidade. Essa taxa é próxima do dobro (!) do que era quatro anos atrás. Não seria surpresa se estudos revelassem SUICIDIOS provocados pela ULTRAJANTE CONDICÇÃO DOS DESEMPREGADOS e mortes associadas a apertos nas verbas de atendimento à saúde e à segurança.
Na questão orçamentária, desponta a previdenciária. Até aqui não surgiram líderes políticos capazes de convencer o povo, nem seus “representantes” no Congresso, da necessidade de uma profunda reforma nessa área. Acho que nem Churchill seria capaz disso, tamanho desconhecimento do assunto pelos cidadãos e o egoísmo dos que se opõem à reforma. E há também a covardia dos que cedem a eles. Esse seriíssimo problema tem implicações muito graves para o destino desta nação.
Há quase quatro décadas o Brasil tampouco consegue resultados noutra guerra, contra o mau desempenho do seu produto interno bruto (PIB), que na média cresce a taxas baixíssimas, e quando se elevam são apenas voos de galinha que logo as trazem ao chão. E pior: o último voo levou-a a um buraco onde até agora está a ciscar. Nesse mau desempenho prepondera o impacto de más gestões governamentais.
Ainda podemos considerar o fracasso na industrialização do país. Continuamos a ser proveedor de materias primas.
https://br.advfn.com/jornal/2017/05/lista-dos-principais-produtos-exportados-pelo-brasil-em-abril-de-2017
Mais uma guerra se trava no âmbito da educação, que desde os tempos coloniais foi maltratada, com efeitos cumulativos sobre a população que veio depois. Testes nacionais e internacionais mostram que a educação básica brasileira é muito atrasada, ceifando esperanças de uma vida melhor para dezenas de milhões de brasileiros. Muitos buscam a criminalidade por meio de uma nefasta escola. No ensino básico, são trombadinhas e também praticam arrastões. No superior, passam a traficantes bem armados, entre outras especializações. Nas duas últimas décadas houve algum progresso na educação, mas ainda muito distante das necessidades. E fala-se de planos disso e daquilo para enfrentá-las. Resultados precisam verificar-se na ponta do sistema, que são a frente dessa guerra.
O filme “O Destino de uma Nação”, em que Winston Churchill é o personagem principal, têm por título original “The Darkest Hour”, ou “A Hora mais Escura”.
Pensemos na nossa “Darkest Hour”, e brindemos ao fracasso. Ao nosso fracasso. A nossa pusilanimidade. A nossa ignorância.
E continuem a dormir cidadãos de RS, SC e PR.
Adiante então com o recolhimento destas firmas Sr. Zarniz.
Esperemos que de certo. Porque 1%…..
E que Nêmesis nos ajude.
Gostaria que o site apresente outra forma, com conteúdos mais interessantes.
Pois deve ser um “balcão de opiniões” que motive o povo a se mexer.
Quem sabe? Talvez os militares que vão atuar no Rio de Janeiro nos ajudem indiretamente.
Interessante o último parágrafo desta nota.
Quando finaliza com “…em claro ritmo de fragmentação política, econômica e territorial.”
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