Arrecadação versus Retorno: dados de 2023 comprovam o saque tributário, onde Brasília fica com quase 80% dos impostos da região Sul

O Movimento O Sul é o Meu País concluiu e divulgou os dados envolvendo a arrecadação tributária da região Sul e mais uma vez os números são aviltantes.

Arrecadação versus Retorno: dados de 2023 comprovam o saque tributário, onde Brasília fica com quase 80% dos impostos da região Sul

            A região Sul, recebeu míseros 21,33% dos recursos que enviou para Brasília em 2023.

            Pesquisa realizada em fontes oficiais do governo federal demonstram que o neocolonialismo interno mantém-se firme no Brasil onde a região Sul recebeu somente cerca de um quinto dos recursos que enviou para Brasília em 2023.

Neste dia 1º de Abril, a mentira de que todos os brasileiros são iguais perante a lei conforme preconiza o Artigo 5º da Constituição Federal (da falsa Federação), prossegue inabalável a décadas. O Movimento O Sul é o Meu País concluiu e divulgou os dados envolvendo a arrecadação tributária da região Sul e mais uma vez os números são aviltantes.

Segundo dados colhidos em fontes oficiais do governo federal pelo Diretor de Estatística do Movimento e coordenador da pesquisa, Fabrício José Barbosa, o esforço produtivo da população desta região arrecadou, R$ 328.802.238.484,00 (cerca de R$328 bilhões). Desta fortuna enviada a Brasília, retornou para o Sul em 2023 somente R$ 70.127.595.879 (cerca de R$70 bilhões). Ou seja, apenas 21,33%. “Brasília abocanhou 78,67% de tudo que foi enviado em impostos pelos Sulistas. São mais de 258 bilhões que foram literalmente roubados e que nunca mais vamos receber de volta. Algo sensato seria compormos um orçamento federal onde receberíamos no mínimo mais da metade do valor arrecadado na forma de investimentos e o restante depositado num fundo federal destinado ao desenvolvimento dos demais povos de Estados mais carentes. Mas outra bem diferente é recebermos somente um quinto deste valor, o que é inadmissível. Os números provam que existe de fato um sistema político neocolonial implantado dentro do Brasil, onde alguns entes federados (Estados) produzem muito e recebem muito pouco, e a metrópole que não produz nada fica com esta fatia aviltante de recursos”, analisou Fabrício.

O levantamento feito pela entidade mostra também um panorama geral do Brasil, envolvendo todos os Estados e o Distrito Federal. As comparações envolvendo quanto cada um arrecada e quanto recebe de volta são inevitáveis e mostram a total ineficiência da gestão concentrada em Brasília. “É desanimador ver o trabalho suado de nossos sulistas ser reduzido a 1/5. Entra ano, sai ano, entra governo, sai governo, e só o que acontece é cada vez mais um empobrecimento da região Sul que muito produz e pouco recebe. Apesar de saber que isso não muda, ou melhor, só piora, sempre há a esperança de que algo melhore, porém este algo não acontece. O sucateamento de nossa região pelo governo federal ao embasa cada vez mais nossa luta por emancipação econômica, política, administrativa e social. É humilhante ver o empobrecimento de nossa gente.”, afirmou a presidente do Movimento O Sul é o Meu País, Nãna Freitas.

            Por Celso Deucher, jornalista, escritor, historiador e Secretário Geral do Gesul.

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