O Brasil não deu, não dá e nunca dará certo. O “País do futuro” foi uma das maiores mentiras contadas através dos tempos para os vários povos dos “brasis” e do mundo. Esta verdade a cada dia ganha mais e mais adeptos. Ninguém suporta o lamaçal sem fim que meteu-se o estado brasileiro. Prova de que a realidade é mesmo esta, é que os donos do Brasil esforçam-se para continuar impregnando as pessoas com esta mentira. Mantém 24 horas por dia aparelhos repressores da liberdade como as concessões de televisão e outros tantos meios difundindo a esperança de um futuro glorioso para uma pobre gente escrava de um Império excludente. O neo-colonialismo esta a todo vapor na América Portuguesa.
Os povos brasilicos, vem derrubando esta infame mascara do “País do Futuro”, onde os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. As oligarquias dos diversos brasis locupletam-se do dinheiro público sem mais vergonha, pois definitivamente, o Brasil lhes “pertence”. Se antes as oligarquias sanguinárias eram compostas somente de membros das chamadas direita política, hoje, esta repleta de novos membros, da esquerda, que um dia disse-nos que faria a revolução e acabaria com este câncer nacional.
Definitivamente estamos entregues as cobras… Resta-nos a rebelião.
Os Movimentos pela autodeterminação dos povos dos vários “brasis” começam a pipocar em todos os recantos, agora com mais força que na década de 80 e 90, quando sob a égide da famigerada Lei de Segurança Nacional herdada da ditadura, tentaram abafar as liberdades coletivas dos cidadãos no mais patético estilo “ditadura militar”.
Como tudo no Brasil é feito por interesses pessoais, a peleia de 1993, rendeu ao então ministro da Justiça Mauricio Correia um emprego no Supremo Tribunal Federal. Serviu também para mostrar ao mundo a verdadeira face da “República Federativa do Brasil”. Uma ditadura nazi-fascista que segue os mandamentos ditados por Hitler, para quem é o “Estado que faz a Nação” e não “a Nação que faz o Estado”. Ou seja, enquanto eles acusam os povos que querem se libertar, de fascistas, estão na verdade seguindo a cartilha Nazista onde o “Estado torna-se o tirano”. A “brincadeira” foi tão séria que chegaram a implantar no seio da comunidade sulista, “separatistas de proveta” defendendo teses racistas e dizendo-se “líderes” da revolução Sul-Brasileira. Como estes, devem aparecer outros “quinta coluna” no decorrer do tempo.
A grande novidade é que, uma nova militância está a frente dos Movimentos autodeterministas. São jovens, estudantes, professores, profissionais liberais, que não hesitam mais em doar-se pela causa libertária, seja dos povos brasileiros, seja dos povos do mundo que estejam na mesma situação. A disposição de resistir pacificamente aos atos de terrorismo que mais cedo ou mais tarde continuarão a vir do Império do Brasil mostra que esta militância entendeu que não basta apenas pensar. É um direito que lhe assiste, se organizar pacificamente para defender seu pensamento e resistir aos ataques a sua liberdade.
O Movimento O Sul é o Meu País que luta pela autodeterminação do povo Sul-Brasileiro a cada dia que passa organiza-se e toma corpo e quase a totalidade dos municípios Sulistas.
Ao mesmo tempo que os Sulistas se organizam para defender o seu inalienável direito de autodeterminação os Paulistas também redescobrem o caminho da liberdade para sua Pátria. Em 2007 entrou em ação o MRSP (Movimento República de São Paulo), que veio aliar-se a luta da FLP (Frente de Libertação Paulista), a LDP (Liga de Defesa Paulista) e ao MISP (Movimento pela Independência de São Paulo). Com uma gama de conteúdo programático estes Movimento buscam no Direito de Autodeterminação dos Povos e no próprio Estado de Direito Brasileiro, sua principal base legal. A luta dos paulistas renasceu em 1993, quando um grupo de Rio Claro organizou e distribuiu manifesto pregando o desligamento de São Paulo do Brasil e a formação da República Paulista.
Não fosse sulistas e paulistas, o povo nordestino também já descobriu que seu maior mal não é a seca, mas sim o poder central do Império Brasileiro. Eles se deram conta que Brasília, usa o problema da seca para manter aqueles Estados escravizados e como “currais” eleitorais para perpetuar no poder uma elite expúria ligada a Máfia Brasileira que enclausurada em Brasília tiraniza todos os povos do Brasil. Neste sentido as Manifestações do GESNI (Grupo de Estudos Nordeste Independente) com sede em Pernambuco vem a cada dia ganhando a simpatia das classes populares. Junto ao GESNI renasce nasce também o MORIN (Movimento Revolucionário Nordeste Independente), com sede em Recife.
Outra descoberta importantíssima diz respeito a OAPA (Organização pela Autodeterminação dos Povos Amazônicos) que defende o Direito de Autodeterminação dos Povos daquela região da tirania de Brasília. Argumentam eles a falta de atenção por parte do governo central e a invasão e destruição dos seus valores milenares, especialmente das centenas de nações indígenas, que estão sendo dizimadas pelo que eles chamam de “carrascos” brasileiros. No entendimento deles, a Amazônia é hoje cobiçada pelo mundo inteiro, mas ela tem dono. “Este dono não é o Brasil. Somos nós povos Amazônicos, sempre fomos mantidos a margem de todas as negociações e principalmente a margem do progresso”, afirma aquela organização formada principalmente por “nativos” militantes de direitos humanos. Dividida entre a “forca e a espada” a OAPA propõe uma Organização Confederada ao Brasil, mantendo um “Estatuto Especial” para a Amazônia, até que ela se desenvolva a ponto de poder dirigir seus próprios destinos. “Se não nos dão direito ao desenvolvimento Econômico e outros tantos direitos que são direitos internacionalmente reconhecidos pelas Nações Unidas, que pelo menos não nos tolham a capacidade de descobrirmos nosso próprio caminho” diz a OAPA.
Além destes Movimento, já de conhecimento público, outros estão em fase embrionaria, como por exemplo o MMI (Movimento Minas Independente) que defende a independência de Minas Gerais tendo como principal padrinho de ideais o herói separatista mineiro Joaquim José da Silva Xavier, nosso conhecido Tiradentes. E quem pensa que a cara do Brasil é o Rio de Janeiro, pode estar cometendo um ledo engano, pois lá reside também um Movimento que pretende transformar aquele estado numa República Independente. Trata-se do MRJI (Movimento Rio de Janeiro Independente) que inclusive conta com uma diretoria atuante e diversas comunidades de divulgação e fóruns de debate na internet.
Para não alongar ainda mais este pequeno informe sobre a situação do Direito de Autodeterminação na América Portuguesa, gostaríamos de convidar a todos os ativistas deste direito inalienável e irrenunciável a conhecer nossa luta no Sul do Brasil, bem como em toda a América Portuguesa. Colocamo-nos a disposição dos companheiros e companheiras de todos os continentes para em conjunto, lutarmos pelo reconhecimento dos nossos direitos.