Por Anidria Rocha*
Está comprovado que a esmagadora maioria dos Sulistas apoia as propostas do Movimento O Sul é o Meu País. No entanto, poucos sabem ou procuram saber uma forma de ser um ativista mais engajado da entidade. Para facilitar a compreensão deste processo, este artigo objetiva dar algumas informações, pois para ser um ativista, há algumas coisas que imprescindível saber.
O Movimento O Sul é o Meu País é uma associação sem fins lucrativos, que tem como objetivo alcançar a emancipação politica e administrativa da Região Sul de forma pacífica e democrática. Sua sede nacional é atualmente em Passo Fundo/RS, onde está situada a Diretoria 2014/2017 e que tem o compatriota Odilon Xavier de Freitas como presidente. Para maior aprofundamento sobre a instituição, sugerimos uma leitura no site oficial deste link: http://www.sullivre.org/sobre-o-movimento/.
O Movimento completou em 9 de abril passado, 25 anos e durante toda esta trajetória os ativistas voluntários trabalharam elaborando e divulgando as propostas da instituição e fazendo com que a adesão cresça a cada dia. Além de diversas pesquisas de aferição da vontade popular, a aprovação as propostas da organização podem ser comprovadas no resultado do 1º Plebisul que aconteceu no dia 1° de Outubro de 2016. Foi a maior pesquisa popular da América Portuguesa. Neste dia a instituição colocou cerca de 1.500 urnas espalhadas nos três estados da Região Sul com a seguinte pergunta: Você quer que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul forme um País independente?”
Não houve surpresa visto o trabalho que foi feito e a situação em que o Brasil se encontrava e ainda se encontra. Os resultados demonstraram que 95,74% dos 616.917 eleitores do Sul responderam que SIM, que querem o Sul independente. Somente 4,26% responderam que NÃO, deixando claro que querem continuar pertencendo ao País que os escraviza.
Partindo deste resultado que a entidade alcançou nas ruas, a Direção Nacional do Movimento convocou uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com centenas de pessoas ativas na causa. O evento aconteceu em Lages/SC e os presentes deliberaram entre outras resoluções que se promovesse em 2017, o 2° PLEBISUL. A data escolhida foi o dia 07 de Outubro deste ano. Ao mesmo tempo, deliberou-se que a área jurídica do Movimento elaborasse projetos de lei de iniciativa popular (PLIPs) para que os sulistas possam ter voz de fato através da democracia direta, prevista por lei nas constituições estaduais e na federal.
O primeiro destes projetos que tem por objetivo instituir e criar o Bloco Sul brasileiro de integração e cooperação mútua nas áreas social, econômica, política, cultural, científica e tributária foi lançado em Laguna/SC no dia 09 de Abril, dia comemorativo aos 25 anos de fundação do Movimento. De lá para cá, este projeto está sendo trabalhado pelas Comissões Municipais e por simpatizantes que baixam os documentos no site oficial. Para que se possa, de fato, entrar com este projeto de Lei, é preciso que cada um dos três estados recolha o numero de 1% de assinaturas de eleitores por estado. Por isso, o movimento continua precisando que as pessoas entrem no site e baixem a folha de apoiamento e ajudem a conquistar estas tão necessárias assinaturas. Para baixar, basta entrar neste link, escolher seu estado e imprimir as folhas: www.sullivre.org/blocosul .
O segundo projeto de lei de iniciativa popular será lançado nos dias 16 e 17 de Setembro/2017 durante o 25° Congresso Nacional em São Sebastião do Cai/RS e tem por objetivo a realização do PLEBISCITO CONSULTIVO OFICIAL em 2018. A coleta de assinaturas para este projeto irá de Setembro a Maio de 2018 e terá como dia máximo o PLEBISUL, onde esperamos colher cerca de 1 milhão de assinaturas. A meta do PLEBISUL deste ano é atingir todos os 1.191 municípios do Sul. Desta vez, quando o cidadão ir até uma das urnas do PLEBISUL votar, será convidado a assinar o Projeto do Plebiscito Oficial. Trata-se de uma ação pratica que vai levar as Assembleias dos três estados o que querem os Sulistas, fazendo com que os deputados tenham que apreciar e votar sobre o projeto da entidade.
Agora que você conhece um pouco do que já foi feito em prol da independência do Sul e sabe o quanto ainda precisa ser feito, é importante que saiba que está convidado a participar ativamente deste processo no seu município. Para participar faça seu cadastro gratuitamente no site www.sulista.org, se preferir, pode fazer usando o seu Facebook. Inscrito, procure saber quem são os responsáveis pela entidade em seu município, bem como quem são os outros simpatizantes da causa que já estão na luta. Utilize o “filtro geral” no próprio sistema após se cadastrar. Caso ainda não haja uma comissão municipal devidamente legalizada, fique a vontade em buscar mais quatro amigos ou familiares para compor esta comissão e comece desde já a divulgar a ideia do Sul livre. Veja neste link o que é necessário para formar uma comissão oficial: http://www.sullivre.org/comissao-municipal/
Para que a sua equipe esteja apta a formar a comissão, é importante que todos leiam com atenção os documentos oficiais da instituição como Estatuto a Declaração de Direitos e a Carta de Princípios. Tudo isso se encontra no site www.sullire.org, assim como, agendas, notícias, entrevistas e artigos de opinião sobre a causa. No facebook, diariamente são publicadas diversas matérias de interesse dos ativistas, através da fanpage oficial https://www.facebook.com/FLNBR/ e de mais de 30 outras páginas de apoio.
Por fim, se você deseja de fato, não apenas ser um ativista, mas um associado, pode se filiar, investindo na instituição R$: 70,00 de anualidade. Este dinheiro vai contribuir para que a entidade faça frente as despesas como a compra de material de divulgação e principalmente, este ano, a realização do 2º PLEBISUL. Mas ser sócio vai muito além da questão financeira. Este ativista adquire o direito de ajudar a tomar as decisões da organização, para que a causa sulista obtenha o sucesso desejado.
*A autora é coordenadoria geral do Plebisul/2017