O POEMA DA LIBERTAÇÃO SULISTA
Por Joacir Dal Sotto *
Uma coisa é um poema, outra coisa é um movimento organizado. Uma coisa são palavras soltas ao vento, outra coisa é um projeto de emancipação política e administrativa devidamente registrado. Uma coisa é tentar derrubar o topo da pirâmide, sendo que a base são pedaços de ferro que não formam uma corrente.
Ao sul do Brasil existe uma corrente cultural, uma identidade política claramente expressa nos resultados das pesquisas nacionais, uma ruptura da boa distribuição tributária, uma forma de gerar riquezas um tanto quanto diferente do restante do que hoje chamam de federação brasileira. Alguns que não conhecem o movimento “O Sul é o meu país” exalam falácias sobre o que já nasceu de antepassados que por aqui deixaram o sangue após tantas guerras. Hoje temos uma nova chance para construirmos um projeto horizontal de gestão pública.
É evidente que lutamos por um estado mínimo no sentido de interferência na vida privada dos seus cidadãos, mas acima de tudo, defendemos um estado máximo enquanto um estado que deve cumprir com seus deveres, um estado que deve aplicar os seus recursos e punir severamente qualquer ato de corrupção. Percebemos que um cidadão que prefere um emprego público por estabilidade é aquele que é incapaz de conduzir seriamente o trabalho honesto no meio privado. Certamente não somos um levante revolucionário que pensa em dividir territórios, conduzimos o nosso povo sulista é para o trabalho antes da esmola, para a educação antes da punição preconceituosa por parte da sociedade brasileira oprimida por um estado maior que os direitos humanos.
O nosso movimento democrático e que discute uma possibilidade de emancipação é a porta de um sonho, sendo que a realidade é uma luta incessante pelo bem comum. Enquanto sacam espadas no crime organizado do Brasil, nós sacamos guerreiros que usam a espada como símbolo de libertação como na origem da espada. Um dia seremos taxados como aqueles que separaram e foram ousados, ainda que nesse dia estejamos na vida privada como base de apoio para um estado rico e próspero ao sul do mundo.
* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro “Curvas da Verdade” e secretário do movimento “O Sul é o meu país” na comissão de Lages (SC).
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Liberdade plena!
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