Quatro grandes portos ao sul

QUATRO GRANDES PORTOS AO SUL (Por Joacir Dal Sotto *)
portos

O instituto de pesquisa econômica aplicada (IPEA) proporciona estudos importantes sobre a situação portuária brasileira. Para que o Sul conquiste a sua emancipação política e administrativa é preciso mais do que vontade popular; aos poucos, um amplo projeto é divulgado para quem quer um País bem estruturado financeiramente. É de acordo com a participação de cada estudioso do movimento “O sul é o meu país” que consolidaremos democrática e pacificamente, um novo país. Aos poucos, tudo será anunciado e muito do que não revelamos é que ainda está sendo construído, para que os nossos filhos possam fazer parte de um Sul independente.

O IPEA (2009) fez um estudo sobre os principais portos brasileiros (estudo detalhado no site https://portogente.com.br/portopedia/87168-10-principais-portos-do-brasil-com-infografico). Foi levado em consideração porte, área de influência, participação no comércio exterior, setores de atividades, tipo de porto (nacional, regional ou local) e o valor agregado em seus produtos. Não precisamos aqui tratar especificamente da posição ocupada por cada porto, o mais importante é relatarmos que o sul representa 40 % dos dez principais portos do até hoje Brasil. Temos na lista os portos da cidade de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Manaus e Aratu.

O Sul possuí um território que é superior ao território da França, possuí uma população que é equivalente a da Malásia, somos donos de um PIB equivalente a Dinamarca, o nosso PIB per capita maior do que o do México e o IDH do Sul é equivalente ao da Polônia. Irão nos restar quatro portos com plena capacidade de produção, com plena capacidade para exportar nossa carne suína, nossos grãos e tudo o que produzimos com nobreza incomparável. Através do porto de Paranaguá estaremos negociando com vários outros países e ainda maior será essa tão grandiosa estrutura que hoje já é destaque internacional. Levaremos muitas riquezas pelo porto de Itajaí, do Rio Grande e de São Francisco do Sul.

Muito mais do que portos que já funcionam em nossa região, que será nação, teremos o fortalecimento do porto de Navegantes, de Imbituba e todo o crescimento que facilitará os negócios de cada agricultor ou pecuarista. Os impostos que serão pagos na entrega de mercadorias terão duas saídas, uma pequena parte para o bolso do estado e uma grande parte para o bolso do cidadão. Não teremos um estado que fica com 40 % do dinheiro do cidadão, quem irá ganhar nas transações será o produtor e o explorado nunca será quem trabalha para proporcionar um futuro melhor para seus filhos. A burocracia será reduzida e a clareza da justiça será para mostrar aos desonestos que existe uma punição para quem busca prejudicar a coletividade.

Os estudos do que chamam hoje de federação brasileira estão disponíveis para quem quer saber da razão do Sul em ser um país. Apesar de toda a explosão que sofremos, estamos prontos para chegarmos ao posto de nação. Daqui cinquenta anos talvez não tenhamos o dobro de portos, o que teremos é uma moderna produção em no mínimo cinco dos portos que nos fazem privilegiados. A nossa soja, o nosso trigo, os nossos suínos, as nossas aves e os nossos portos, tudo pleno, tudo grandioso, o que resta é autodeterminação do Povo Sulista.

 

* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro “Curvas da Verdade” e secretário na comissão de Lages (SC) do movimento “O sul é o meu país”.

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