SEPARATISMO, POR UM SUL INDEPENDENTE (Por Joacir Dal Sotto *)
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O separatismo é a tendência de certa fração do território para separar-se do Estado de que faz parte, constituindo-se em Estado independente. Ao sul do até então Brasil brilha um movimento chamado “O sul é o meu país”. Com base sólida na paz, na democracia e de forma plebiscitária lutamos pela independência. De forma geral tudo na vida que ainda não está materializado é parte de um sonho, um sonho que surgiu no passado e diante o cenário atual de nosso território é fundamental que aconteça.
É impossível seguirmos unidos por uma linha da constituição que não prioriza as particularidades de cada região. Estamos além daquilo que não somos, lutamos constantemente para informar os sulistas de que o nosso direito de autodeterminação é o que basta para seguirmos legalmente marchando. É natural que um artigo escrito não proporciona tudo ao leitor do que próprio movimento demorou décadas para construir. Ficamos satisfeitos com aqueles que questionam o movimento, estamos abertos para passarmos ao povo tudo o que está expresso abertamente nos documentos oficiais de nosso movimento democrático.
A unidade que defendemos não é de um único homem, somos todos diferentes como indivíduos e iguais no sentido da autonomia que precisa prevalecer em nosso território. Observamos e até aplaudimos manifestações que ocorrem pelo bem do Brasil, apesar de que o nosso projeto é pelo ato sublime de pisarmos em um país de reconhecimento internacional, de um país parlamentarista e que proporcione autonomia para os municípios. Naturalmente serão nossos filhos ou netos que irão fazer uso pleno dos benefícios do novo país, a nossa luta é que somos filhos da tradição e os tradicionais pensam no futuro da nação. As migalhas que o nosso povo sulista recebe são terríveis e causam danos irreparáveis em famílias inteiras.
Em toda forma de livre expressão e manifestação do pensamento surgem conflitos, agora é impossível um confronto que penetre em corações repletos de amor. Em nossa bandeira azul é o esplendor de três estrelas brancas que representam toda a paz que contribui com o riso sem exigência daqueles que ainda são crianças. Os adeptos do movimento estão sendo informados dos acontecimentos do movimento e todos possuem autonomia, desde que a autonomia não pise por cima das exigências públicas feitas por um grupo nobre de separatistas. Nesse artigo é impossível que o leitor encontre tudo sobre o movimento “O sul é o meu país”, é que somos uma unidade que é respaldada pela capacidade de cada membro comprometido com um projeto de nação.
Um dia dependíamos do império português, um dia dependíamos de outros governantes para gerirmos nossas próprias riquezas. Agora chegou o tempo da razão, da liberdade, da fraternidade, da igualdade tão bem implantada nas famílias que aqui sobrevivem. Quando precisarmos de um sulista na rua é essencial que tenhamos, quando precisarmos votarmos nas consultas populares é preciso que cada um possa estar bem informado sobre o movimento “O sul é o meu país”. Venham todos que apoiam o movimento para reuniões que organizamos publicamente, venham todos pelo caminho do conhecimento que tanto discutimos, venham todos na marcha soberana pelo sul independente.
* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro “Curvas da Verdade” e secretário na comissão de Lages (SC) do movimento “O sul é o meu país”.
7 Comments
sou adepto desta proposta.
Na pesquisa popular tem que se exigir o local de nascimento de cada um pois quando converso com pessoas não nativas do sul eles defendem a negativa de acontecer essa separação. somente sulistas nato podem participar essa e minha opinião
oi Delvacir.
Na pesquisa qualquer pessoa poderá participar, pois não será exigido nenhuma identificação.
Quando houver efetivamente o plebiscito aí sim, somente eleitores do Sul poderão votar.
Concordo com Devalcir.
Não tem porque nascidos em outras regiões votarem, a opinião deles não é favorável a separação e muitas vezes são passageiros na nossa região. Moram por um tempo aqui por causa de estudos ou trabalho e depois voltam para suas origens.
Acho que somente os sulistas natos e com residencia aqui devem votar, afinal é a nós que interessa a separação.
Deve-se estudar também se devem votar os sulistas que foram morar em outras regiões.
Sou totalmente a favor da separação do sul do país, porém tenho a bastante tempo uma duvida. A votação da pesquisa e de um futuro plebiscito será feita nas urnas eletrônicas? Se assim o forem, acho um grande risco visto que há vídeos mostrando como é possível manipular uma urna, pois ela não passa de um computador. Mas acredito na nossa independência, apenas temos que nos cuidar com os contrários a nós.
Cassiano, a princípio não. Será feita em urna com cédula em papel, como será o Plebiscito Consultivo 2016 (http://www.plebisul.org).
Por acidente nasci em outra região, mas, compartilho a vossa ambição.
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