Uma nova consciência política
Por Joacir Dal Sotto *
O Brasil é regido por um federalismo, este que é incapaz de beneficiar o seu próprio povo ou seus entes federados. São dezenas de milhares de cargos para que nossa falsa federação seja administrada. Possuímos uma aparência de alternância no poder público brasileiro. Falta discussão para mudança do pacto federativo, falta educação de qualidade e saúde, os pobres que carecem de forças para protestarem é que sofrem, até que morrem.
Vivemos tempos difíceis. Apesar de nossa juventude civilizada, estamos perto do colapso total ou renascimento dos povos sufocados por Brasília. É complicado falar em liberdade no Brasil. Passamos por um duro regime militar e fomos ameaçados pelo comunismo internacional dos anos sessenta. O problema é que nossa constituição democrática é uma piada. Não sei se o pior foi representado pelo governo ditatorial, que proibiu idiomas estrangeiros, ou, pelo governo democrático, que deu e dá migalhas em troca de votos.
Em cada canto da federação, é que percebemos povos indignados, que buscam por emancipação política e administrativa, mas os honestos carecem de forças para uma vitória contra Brasília. Os nordestinos são enganados, o que recebem não chega nem perto daquilo que produzem, ou, dos recursos que no papel são enviados de outras regiões para o nordeste. Aos povos da Amazônia é pior, o que falta demasiadamente é reconhecimento cultural e preservação ambiental. Sulistas e paulistas são definitivamente roubados por Brasília, como também, por seus próprios políticos ladrões, estes que estão susceptíveis aos atos punitivos do Brasil corrupto.
O movimento O Sul é o Meu País está disposto ao novo levante revolucionário da verdadeira liberdade dos povos. Convocamos professores para idealizarem e contribuírem com nossa caminhada, é de muitos desafios que dispomos, um deles é educação de qualidade para cada indivíduo sulista. Acreditamos que educação liberta e professores devem ser bem remunerados, para que os bons queiram se tornar professores. Os nossos filhos educados ficam livres da máquina do governo e formam o seu próprio caminho. Ninguém é ético quando refém de uma péssima educação ou de um governo controlador.
Ao Brasil falido resta apenas que decretem uma polícia de controle social. Que no futuro próximo, toda consciência libertadora abra os olhos de nossos líderes. Adeus Brasília e seja bem vindo futuro.
* Autor do livro Curvas da verdade, professor de filosofia, mestrando em práticas transculturais e membro da direção nacional do movimento O Sul é o Meu País.