Neste dia prestamos nossa homenagem aos heróis negros que lutaram pela independência do Sul

Dr. Adelar Bitencourt Rozin

Dia 20 de novembro, data máxima da Consciência de uma cultura negra no País, nós, associados militantes e ativistas simpatizantes do Movimento o Sul é meu País enaltecemos em memória póstuma a bravura dos nossos heróis negros que deram a vida pela liberdade e independência do Sul.

Entre os heróis da Revolução Farroupilha e Juliana estavam numerosos negros, representados na unidade militar dos Lanceiros e os Marinheiros da marinha da República Riograndense.

A revolução farroupilha foi um dos movimentos independencistas/separatistas mais longos da história do país nos séculos passados que consagrou em uma República Federalista anti escravocrata dentro do solo Imperial Português escravocrata.

O Exército da República sulista era formado por negros, índios, mestiços e brancos pobres, todos unidos por um ideal, a liberdade e independência da República RioGrandense e a Juliana como nação co-irmã.

A república separatista Riograndense tinha prometido liberdade aos negros que lutavam no exército farroupilha e com isso a Corte Imperial não concordava, então veio a Traição da Batalha de Porongos e o Massacre contra os Lanceiros Negros, ato de covardia e baixeza moral do Império Brasileiro encabeçados pelos escravocratas que não admitiam independência  para o povo do sul e liberdade para os negros ( entre alguns Davi Canabaro, Duque de Caxias e Cel. Francisco Abreu ) .

Como forma de honrar os negros e essa cultura valorosa que contribui para a diversidade cultural do Sul trouxemos na máquina do tempo as belas palavras do cidadão sulbrasileiro Giuseppe Garilbaldi: “Os lanceiros negros eram soldados de uma disciplina espartana, que com seus rostos de azeviche e coragem inquebrantável punham terror ao inimigo imperial. Nunca vi em nenhuma parte homens mais valentes em cujas fileiras apreendi a desprezar o perigo e combater pela causa sagrada das nações “.

Palavras de Giuseppe Garibaldi: “No estaleiro farrapo do Rio Camaquã foi um mulato que forjou as ferragens dos dois célebres barcos”.

“O ataque de ataque de Pedro Moringue ao estaleiro que forjava a lendária esquadra farroupilha foi frustrado por um negro, o Procópio, que deu um tiro com êxito feliz: quebrou o braço do Coronel Moringue. No mesmo momento, o Coronel tocou em retirada e partiu…”

“Rafael e Procópio, estes dois eram negros… Queria em ao invés de escrever no papel, gravar no bronze os nomes desses valentes companheiros”.

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