Celso Deucher
Mas em relação a administração estadual, que devemos pensar. Bom, tenho lá minhas convicções e elas podem não estar muito corretas. Porém, olhando as reações do atual governador é possível imaginar algumas situações. A primeira delas é que ou o governador é incompetente e covarde por não denunciar esta roubalheira, ou pior, está esperando para fazer o mesmo que os demais governadores fizeram: ajoelhar-se a frente da imperatriz de plantão em Brasília e pedir pelo amor de Deus que salve o povo gaúcho da fome. Não acredito que o atual governador se preste a este miserável papel e custo a acreditar que o Povo Riograndense vai deixar que seu Estado se ajoelhe mais uma vez diante do poder central pedindo clemência. Não fará isso com certeza. Há outras opções e elas estão batendo a porta neste exato momento.
Faço um apelo aos irmãos e compatriotas do Rio Grande: não se entreguem para Brasília. É hora de defender nosso glorioso Estado, exemplo de luta e garra, para os outros dois irmãos do Sul, Paraná e Santa Catarina. A hora de dar um basta neste colonialismo interno. Basta de deixar quase 80% de tudo que produzimos em Brasília e continuarmos inertes e sem reação. Nossa oportunidade chegou e veio de cavalo encilhado. Vamos tirar Brasília do nosso bolso. Unamo-nos os três Estados Meridionais, pois juntos somos fortes e podemos em poucos anos estar entre os países mais desenvolvidos do planeta. Mas temos que ter coragem de dar este passo firme em prol da nossa liberdade.
BASTA DE BRASÍLIA!!! VIVA O SUL LIVRE!!!
17 Comments
Celso Deucher, se me permite opinar, pare de se referir ao movimento apenas ou principalmente ao Rio Grande do Sul, se quer unir os 3 estados como uma republica, dê a importância que cada um merece, sem destaque!! gosto do movimento, mas confesso que o regionalismo gaúcho incomoda pela soberba, mesmo assim, acredito que é a melhor saída, mas requer adaptações.
Boa noite Xará.
Sou Joinvillense e vou discordar de ti. Eu não me considero gaúcho, mas sei que a cultura gaúcha está presente nos 3 estados.
Mas além dos gaúchos falamos bastante das demais etnias. Viu as notícias de que participamos de Stammtisch, Festa Polonesa, Italiana … ou apenas, nós.
O artigo acima é especificamos sobre o momento que o RS está passando, onde lá no estado poderá aflorar ainda mais a vontade da independência. Infelizmente PR e SC estão indo para o mesmo caminho que chegou o RS. Temos que dar um basta nisto.
Corretissimo, concordo no momento o RS está sendo alvo das barbáries destes últimos governantes, mas com certeza,Santa Catarina e Paraná, breve, também estarão passando pelas mesmas dificuldades que nós gaúchos,precisamos nos unir, fazemos parte dos estados ,onde o povo é trabalhador,inteligente,fomos influenciados por povos trabalhados, italianos, espanhóis, japoneses, portugueses, alemães, e outros tantos, temos raízes fortes, não podemos deixar nos abater por esta cambada de incompetentes,precisamos nos unir e encontrar LIDERES QUE NOS REPRESENTEM, a hora é agora
Sou gaúcho e concordo contigo, basta de bairrismo, temos é que unir forças e nos libertar dessa escravidão velada em que nos encontramos.
Está mais que na hora de darmos um BASTA! definitivo a toda essa sandice que comunistas -corruptos-incompetentes decrépitos e imorais estão cometendo com o Brasil, notadamente contra nosso amado Rio Grande do Sul. Nunca se roubou tanto, nunca se jogou na vala comum, direitos sagrados de um povo ordeiro, hospitaleiro, trabalhador e honesto, como vem acontecendo hoje, por uma classe de dirigentes que não merecem viver num país decente. A impressão que fica mais forte, a cada dia que passa, é que quanto mais lutamos pela ordem e progresso desse país, mais somos lesados em nossos direitos de uma vida digna, com segurança, saúde, educação, cada vez mais afastados de nós para gáudio e desfrute ilegítimo, roubado desse povo pacífico, sacrificado, desprezado e jogado a sua própria sorte, de toda uma classe de políticos rapaces, parasitas da população, de quem aviltam poderes concedidos por empréstimo por esse mesmo povo a quem devem respeito. Lutemos, busquemos um novo caminho, façamos a nossa Pátria, com justiça, dignidade, trabalho e esperança, pelas quais tanto ansiamos.
Já não é hora de se discutir a criação de um exército? Ou alguém realmente acredita que esses corruptos vão abrir mão do nosso dinheiro de boa vontade?
Boa noite Felipe.
O movimento é pacífico, e tem por objetivo fazer a independência do Sul também de forma pacífica.
Qualquer ação armada configurará crime de Segurança Nacional contra o Brasil e tornará o movimento ilegal. Portanto, isto está fora de questão.
Segundo a Constituição, o Brasil é um estado indissolúvel. Não existem meios legais para qualquer unidade da Federação se separar da restante. E também não existem motivos culturais, políticos ou históricos para isso. Sou do Sul e não defendo essa separação.
Paulo, respeito sua opinião mas não concordo com ela.
Se um estado fosse indissolúvel, o Brasil ainda seria colônia de Portugal, não? Hoje no mundo a cada 2 anos se criam 3 nossos países, em média.
Em 1914 o mundo tinha 62 países, em 2015 há 212.
A Constituição Brasileira não tem competência para tratar a criação de uma entidade internacional, um país. Ela será tratada pela Resolução 1514 da ONU que trata da autodeterminação dos povos, o qual o Brasil é signatário e está citado no Art. 4, item III, da Constituição Federal do Brasil.
Julio, também respeito a sua opinião, mas igualmente discordo.
O Brasil, quando se decidiu liberta-se de Portugal, o fez após a Revolução Liberal do Porto, onde as Cortes Portuguesas queriam de volta a recolonização do Brasil, ou seja, não mais fazer parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que foi oficialmente elevado em 1815. E além do mais, Portugal não havia nenhuma constituição até 1822. Resumindo: para a Independência do Brasil, não havia nenhuma lei específica contra, apenas a lealdade para com a Coroa Portuguesa. E o mais irônico é que foi feito por um príncipe português que depois voltou para o seu país para assumir brevemente o trono português.
Com relação ao surgimento de novos países, boa parte de quase todos eles eram compostas por colônias africanas e asiáticas, que só passaram a ser independentes após Segunda Guerra Mundial. E também, com a fragmentação de diversos impérios europeus e asiáticos (Austríaco, Alemão, Otomano, Russo, etc.) após a Primeira Guerra Mundial, os povos de diferentes etnias que viviam dentro das suas fronteiras passaram a conseguir a independência. E também mais recentemente, com a fragmentação da URSS, novos países surgiram. Mas atualmente, muitos poucos países surgiram, sendo o último formalmente reconhecido é o Sudão do Sul, em 2011, depois de uma sangrenta guerra.
Com relação a Auto Determinação dos Povos, a questão brasileira esbarra em uma série de questões. Pegue o exemplo da Catalunha e do País Basco, que possuem movimentos separatistas há décadas e contam com um esmagador apoio popular. Assim como todas as regiões da Espanha, onde cada região tem as suas características, nessas duas regiões é gritante. A cultura, a história, a língua, etnia, origem, tudo é completamente diferente do restante do país, e contam até com seleções de futebol, embora não reconhecidas. Essas duas regiões são exemplos bem evidentes da Auto Determinação dos Povos.
O Revolução Farroupilha, em princípio, foi iniciada devido as desavenças políticas locais, com o Poder Central e questão econômica, sendo que posteriormente passou a ter um caráter separatista. Mas morre aí. Várias outras regiões do Brasil também tentaram se libertar em diversas ocasiões, com ou sem êxito. A língua é a mesma (“sotaques” não contam), a origem é quase a mesma, a história só difere localmente, mas é a mesma. Culturalmente falando, cada região do Brasil tem a suas características, mas todos se entendem. Quanto a questão a devolução da arrecadação, as diferenças econômicas entres todos os estados brasileiros chegam a ser gritantes, mas de um certo modo é perfeitamente compreensível, porém não é justo. Concordo com essa reclamação, mas não é motivo nenhum para pedir uma separação do país.
E mais uma vez, segundo a Constituição, o país é um estado indissolúvel, e é bastante improvável que vai mudar alguma coisa em relação a isso.
Paulo, existe algum país no mundo que prevê em sua Constituição uma possível separação? Claro que não, quando se cria um Estado sempre se o deseja manter unido; no nosso país será igual. Dentro do Direito este poderia ser considerado um artigo leonino, lesando o direito do povo Sulista de constituir seu próprio país, como prevê a Resolução 1514 da ONU.
Discordo contigo em relação a cultura. A diferença entre as regiões é muito grande. Mas talvez você possa considerar que somos igual aos Britânicos, Americanos e Australianos, pois ambos também se entendem.
Já a sobre a arrecadação poderia concordar contigo se houvesse mudanças no Pacto Federativo, mas o fato é que isto não irá acontecer, principalmente porquê nossa região não tem representação política igual às demais regiões, não dando nenhuma possibilidade de mudança.
Ok, muitos defendem dizendo que isto faz parte da distribuição de riquezas a fim de desenvolver os mais pobres. Uma falácia, não? O povo nordestino, por exemplo, continua pobre, e não há um projeto que informe até quando os recursos precisam ser enviados para lá para que eles se desenvolvam, pois os recursos ficam nos bolsos dos “generais cangaceiros”.
Bom, o fato é que a falta destes recursos que são nossos está fazendo nossos municípios irem a falência.
Isto também não quer dizer que isento os governantes do Sul. O RS está nesta crise principalmente por incompetência de seus governantes. Mas se tivesse o retorno de seus recursos poderia evitar a agiotagem de Brasília e certamente estaria em melhores condições.
A proposta do movimento O SUL É O MEU PAÍS é que tenhamos uma Federação Municipalista. Portanto, se os recursos estiverem sendo mal aplicados podemos ir até a Prefeitura brigar com o Prefeito. Hoje ele não tem dinheiro e precisa ir até Brasília pedir esmola.
Aí você dirá: também temos corrupção em nossas Prefeituras. Sim, de fato. Isto é causado principalmente pela impunidade. Em nosso país precisaremos fazer um grande esforço para melhorar a segurança pública, agilizar a Justiça e dar melhor educação aos nossos filhos, ensinando novamente preceitos de ética e moral, pois a nossa geração já está perdida.
É muito complexo, temos total consciência disso, mas também entendemos que a independência do Sul é a única forma para que possamos tentar melhorar nossa região; região esta que é reconhecida pelo trabalho árduo de seu povo. Não temos medo de precisar trabalhar ainda um pouco mais para melhorá-la.
Júlio,
1. Assim como a Constituição Brasileira é a única a ter em seus textos o não uso de armas nucleares, mas é lei. E da Resolução, ela foi feita em 1960, quando a boa parte dos Impérios Coloniais estavam se esfacelando, o contexto era totalmente diferente.
2. Não são gritantes, pois o fator principal, a língua portuguesa, é falada e perfeitamente falada e entendida em todo o território nacional, com leves variações regionais. O sotaque nordestino é tão característico quanto o paulistano, o mineiro ou o gaúcho, entre tantos outros. As variantes da língua inglesa nos EUA e Austrália são mais profundas, a ponto de, no primeiro filme “Mad Max” de 1979, o ator Mel Gibson teve que ser dublado para que o filme pudesse ser visto pelo público americano, por causa do seu forte sotaque australiano. No Brasil, entendemos qualquer filme com sotaque regional, sem precisa de legendas e/ou dublagens. Um filme de língua galega não vai ser entendido para um público de língua basca…
3. O problema da distribuição da arrecadação, assim como a pobreza do Nordeste, são problemas crônicos. A grande questão é realizar uma reforma neste setor, de forma a ter uma melhor distribuição entre as federações. E quanto a Nordeste, as causas são a seca e falta de vontade política para diversificar o seu crescimento econômico e social. E do Coronelismo no Nordeste, isso vem desde a época da Colônia.
4. E entendo a sua proposta de independência da região sul, a qual também faço parte, mas além de não concordar, ela é totalmente inviável. E coloco aqui as seguintes questões:
– Não existem meios legais de separar a região do restante do Brasil, só se for pela força (algo que vocês condenam também), e como se daria essa separação?
– Onde seria a capital do futuro país? Porto Alegre, Curitiba ou Florianópolis? Sabemos que mesmo nessa região há diferenças regionais também, principalmente entre o Paraná e o RS, o que pode ocasionar disputas que podem enfraquecer um futuro estado.
– A região não é auto suficiente em recursos naturais, ou seja, já teria logo de cara importar esses bens indispensáveis para um crescimento econômico;
– A corrupção é algo enraizado na política brasileira, logo que essa “mania” será também padrão no novo estado, gerando novamente grandes desvios de dinheiro público. Não será extirpado nem a curto e médio prazo ;
– A população é amplamente a favor dessa separação? Pois não adianta perguntar para cada um se “sim” ou “não” para a separação, mas sim tudo o que será ocasionado após disso. Pois no papel tudo é lindo, mas na prática pode ter efeito contrário. Exemplos não faltam;
– Não existem motivos culturais, históricos, sociais, étnicos e econômicos para essa separação. Existem sim diferenças, mas não a ponto de cada região ser totalmente diferente uma da outra.
Paulo,
1. Sim, a Resolução da ONU é de 1960 e é utilizada até hoje para a criação recente de novos países, como a Macedônia, República Tcheca, Eslováquia, Timor-Leste, Kosovo, e está acontecendo este ano na Catalunha. Veja esta reportagem da revista Super Interessante: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/os-10-paises-mais-novos-do-mundo/
2. Teu exemplo não serve, pois praticamente todos os filmes brasileiros são feitos no eixo São Paulo-Rio. Repórteres do nordeste, por exemplo, consultam fonoaudiólogos para diminuírem seus sotaques, para que as outra regiões os entendam. Em Joinville tenho amigos mineiros que não ouvem o Pretinho Básico porque dizem não entenderem as piadas com palavreado gaúcho. As regiões do Brasil se entendem sim, mas o regionalismo é muito forte e característico.
3. Nisso você tem razão, mas tu também sabes que esta reforma nunca irá acontecer, afinal os coronéis mandam no Brasil. O Norte tem 21 Senadores, o Nordeste tem 30 Senadores, o Centro Oeste e o Sudeste tem 12 Senadores … e o Sul têm apenas 9 Senadores. Quem tu acha que ganha uma votação em uma concorrência de recursos entre as regiões?
No Brasil o Sulista é considerado um eleitor inferior. Por exemplo: No Acre cada Senador representa 166.692 eleitores (total 500.077), enquanto em Santa Catarina cada Senador representa 1,6 milhões de eleitores (total 4,8 milhões). Mas no Congresso estes 2 Senadores tem pesos iguais, mesmo que o Senador do Acre represente muito menos gente. Isto ainda é muito pior para Maranhão, Sergipe, Roraima, etc.
O único momento onde um eleitor Sulista é igual aos brasileiros é na votação para Presidente.
4. Há meios legais para a independência porquê o Brasil é signatário de Acordos Internacionais, e está citado no Art. 4 da Constituição Federal. Será necessário abrir um processo na ONU solicitando que o Congresso Brasileiro faça uma emenda constitucional permitindo o Plebiscito oficial para independência do Sul. Nosso processo será muito semelhante a Macedônia e a Catalunha. Aliás, a Catalunha fará plebiscito este ano, no dia 27 de setembro. Eis o site deles: http://www.cataloniavotes.eu/.
O movimento O SUL É O MEU PAÍS é uma entidade legalizada estritamente porquê é pacífica.
O Sul já tentou várias se separar à força, não deu certo (República Juliana, República Rio-Grandense, Contestado, Revolução Farroupilha, Revolução de 1930 e República Lorena).
– Obviamente o Sul não é auto-suficiente em tudo, nem o Brasil é. Mas temos muitas riquezas, indústrias e agronegócios … então o comércio internacional será normal, como já acontece no Brasil. Aliás, certamente o Brasil será um grande parceiro comercial.
Alias … sabia que a Petrobrás vende petróleo para a Argentina mais barato do que para os próprios brasileiros? Nosso país não terá produção de petróleo imediatamente, mas podemos negociar para importar por um preço menor do que temos hoje, seja do Brasil ou da Venezuela, ou da Síria, ou outros.
– Realmente, a corrupção está enraizada. Só conseguiremos mudá-la nas próximas gerações através da educação. Mas podemos reduzi-la drasticamente acabando com a impunidade e tendo agilidade nos processos judiciais.
– Desde 2001 o GESUL (Grupo de Estudos do Sul) faz pesquisa de opinião, e o resultado têm sido favorável. Veja a pesquisa de 2014 neste artigo: Pesquisa GESUL 2014. Em 02 de outubro de 2016 o movimento fará um Plebiscito Consultivo, que terá seu lançamento no XXIII Congresso Nacional, nos dias 05, 06 e 07 de setembro, em Curitiba/PR. Veja as notícias do site, há informação sobre o Congresso.
– Vários fatores juntos criam nossa motivação para a independência: políticos, tributários, econômicos culturais e sociais.
Júlio,
1 – Mas a região sul do Brasil nem de longe possui as características destas regiões que citou. A Macedônia, por exemplo, é totalmente diferente da Sérvia na língua, cultura, religião, etnia, enfim, uma gama de fatores que os diferenciam dos sérvios, ou a antiga Iugoslávia. Já a Catalunha, como já citei, é também um outro caso extremo, que além de possuir características muito distintas do restante da Espanha, é politicamente forte e ativa;
2 – Certos nomes e gírias locais são características encontradas em cada estado brasileiro, isso é absolutamente normal. Só por isso não pode ser considerado algo de extraordinário, pois todos nós falamos português;
3 – Mas o que isso é relevante? A proporção de senadores é três por unidade da federação, independente do tamanho da população. A região sul, por ser a menor em quantidade de estados, possui nove senadores, mas está dentro da regra. A questão aqui é o tamanho populacional. São Paulo, com uma população de 44 milhões e 32 milhões de eleitores, possui igualmente três senadores, ou seja, 1 senador para pelo menos 10 milhões de pessoas. E não se esqueça que São Paulo é o motor econômico do país…
E o sulista é igual a qualquer outro brasileiro, não melhor e nem pior, e não apenas nas eleições. Sei disso por sou também sulista.
4 – Veja bem o que diz o diz o Art. 4º: “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios…”. Resumindo: o Brasil, em suas relações internacionais, apoia a Autodeterminação dos povos mundo afora, e não dentro do seu território, até porque não existe no país nenhuma divisão étnica, linguística e/ou religiosa. E o Art. 1° diz “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,…”, ou seja, o Brasil é um estado indivisível. Casos como a Catalunha e Macedônia estão anos-luz à frente da região sul do Brasil, portanto, não cabe nenhuma comparação.
O seu movimento é sim pacífico e tem todo o direito, de forma justa, de se expressar. Mas o que propõe é algo inconstitucional. Podem fazer quantas pesquisas quiserem, mas de nada irá valer. E o mais importante de tudo: não tem apoio e/ou respaldo político.
A ONU simplesmente não pode obrigar a um país a alterar a sua Constituição em nome da Autodeterminação dos Povos, isso é utópico. Se fosse assim, a Espanha já teria se pulverizado em vários países, não concorda?
5. – Mesmo não sendo autossuficiente, o Brasil tem muitos recursos naturais ainda a serem explorados. O Sul tem a agropecuária desenvolvida, mas industrialmente ainda é fraca se comparada com a região Sudeste. Em matéria de agricultura, a região Centro Oeste é de longe a mais rica em produção de grãos, com Mato Grosso produzindo pelo menos com 1/5 de toda a produção nacional. Ou seja, a região Sul, em caso de uma hipotética independência, penaria bastante…
E falando de Petróleo, essa política de camaradagem com os “bolivarianos” afeta a todos os brasileiros. E por falar de exportação, uma eventual nova moeda seria forte o suficiente para poder bancar tais importações? Qual será a reação do mercado internacional perante a uma nova moeda? Com a economia hoje em dia, gera muitas dúvidas…
– Mas faz uma pesquisa de forma generalizada ou de forma específica? Pois se fazer da segunda forma com certeza será favorável…
– Políticos = isso afeta todo o Brasil, sem exceção;
Tributários = é sim um problema, mas pode ser atenuado ou resolvido através de reformas;
Econômicos = a região Sudeste é a mais rica do Brasil, com IDH praticamente igual ao do Sul, mas com PIB per capita um pouco inferior em virtude do tamanho da população;
Culturais = cada região do Brasil tem as suas próprias características culturais, o que é também normal, em virtude da grande extensão territorial do Brasil. Culturalmente falando, a cultura gaúcha é tão distinta quanto a nordestina, mas a língua é a mesma, as religiões são as mesmas, o povo miscigenado é o mesmo, etc., ou seja, não existem motivos mesmo para uma separação.
olá. eu acredito que posamos sim ficarmos independentes do restante do Brasil. E daí sim quem sabe, vamos parar de ser ROUBADOS pela aquela corja de Brasilia. mas eu acho que infelizmente isso só acontecerá se houver uma revolução por parte do povo(e isso pode acontecer. quem sabe até 2019 como previu Chico Xavier).
Júlio,
Eu sou sulista, e me orgulho das minhas raízes. Apesar de não morar mais na região, ainda sou muito ligado à ela. Mas eu sou um brasileiro também, e com muito orgulho (apesar de nosso políticos não serem nem um pouco dignos). Se alguém falar mal do Sul sem motivos, eu defendo a minha região, assim como alguém falar mal do Brasil sem motivos, eu defendo igualmente, e se alguém falar da região onde moro atualmente, idem.
O grande problema do Brasil são justamente os seus políticos, esses sim um verdadeiro câncer e algo que envergonha muito!
Mas há mudanças. O povo já mostrou a sua insatisfação perante aos casos de impunidade e corrupção, e a tendência é piorar. E o momento é união de todos os brasileiros em prol de um futuro melhor.
Respeito sim a sua vontade, de fazer um novo país, mas ela bate de frente com questões legais. Não tem como ir para frente. Teoria é uma coisa, prática é outra. A ideia pode ser linda no papel, mas como toda obra do homem, tem uma chance significativa de não sair de acordo com projetado.
Pode ser que nas próximas décadas pode haver sim mudanças, mas pelo andar da carruagem, as chances são nulas.
Sou gaúcho e sempre morei no sul desde que nasci. Só gostaria de deixar meu apoio à causa e dizer que não importam as dificuldades que apareçam, é melhor penar como um país soberano e independente do Brasil, do que penar sendo o Brasil. Sou completamente à favor da separação e não importa o quanto improvável seja, tá ai um objetivo pelo qual vale a pena lutar. Por mais que desprezemos a xenofobia, ela está presente dentro do nosso país. Pra que ser compatriota de quem me odeia? Grande abraço e parabéns pela luta.
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